ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL EM 2013
Sendo:
Típicos Trajeto Doenças
ocupacionais Acidentes sem CAT
432.254 111.601 15.226 158.830
PERIGO CRESCENTE
Perdas
financeiras com a concessão de benefícios acidentários, redução da
produtividade e vidas precocemente interrompidas pelas más condições de saúde e
segurança no trabalho.
A escalada
de acidentes típicos e de trajeto chama atenção: em 2013, foram 5.970 acidentes
típicos a mais (alta de 1,4% em relação a 2012) e 8.561 acidentes de trajeto a
mais (alta de 8,31%). Somando-se apenas os acidentes típicos e de trajeto, são
543.855 ou 75,76% do total de acidentes ocorridos no ano. Ambos os agravos
(típicos e de trajeto) foram responsáveis pelo aumento dos acidentes de
trabalho em 0,55% no ano de 2013 em comparação com 2012.
Os 432.254
acidentes típicos contabilizados em 2013 atingiram a sua pior marca em 20 anos,
só "perdendo" para o ano de 2008 (441.925 registros). Já os 111.601
acidentes de trajeto tiveram o pior resultado em 44 anos, desde 1970.
Já as
doenças do trabalho apontaram uma tendência de queda tanto absoluta quanto
relativa, embora isto esteja sendo "compensado" pelo aumento dos
acidentes sem CAT registrada que desde 2007 figuram nas estatísticas da
Previdência. Mesmo com um decréscimo de 5,3% neste item ante o ano anterior, os
acidentes sem CAT registrada (leiam-se doenças do trabalho) provenientes do
Nexo Técnico Epidemiológico representam hoje 22,12% do total de acidentes
registrados no país.
ANÁLISE SETORIAL
Ao examinar
os acidentes de trabalho por setor de atividade econômica, o setor de Serviços absorve pouco mais da metade dos acidentes (360.207 ou
50,17% do total) e 72,68% dos empregos formais no país (35.577.516).
Os registros
em carteira assinada tiveram aumento de 3,63% em relação a 2012, em um segmento
que poderia crescer ainda mais, não fosse o alto número de acidentes (acréscimo
de 3,36%), associado a outros fatores que prejudicam a produtividade. Embora
seja evidente a enorme representatividade do setor de Serviços na análise
acidentária brasileira (cujos índices são preocupantes e carecem de maior
atenção para que sejam reduzidos ou eliminados), a alta dos acidentes em 2013,
foi proporcional à alta de contratações, conforme já verificado em anos
anteriores.
No setor da
Indústria, nota-se uma mudança lenta, gradual e positiva do ponto de vista da
Saúde e Segurança do Trabalho: os empregos formais continuam crescendo,
totalizando 11.891.353 em 2013 (alta de 1,95%) e os acidentes continuam baixam totalizando
308.816 (redução de 0,7%). Ainda assim, é da Indústria a mais alta taxa de
acidentalidade entre os três setores de atividade econômica: 2.597 acidentes
por 100 mil trabalhadores. O setor emprega 24,29% dos trabalhadores com carteira
assinada e é responsável por 43,02% do total de acidentes no país.
O setor
Agropecuário, que absorve 1.479.564 empregos formais (3,02% do total nacional)
e contabilizou 23.440 acidentes em 2013 (3,27% do total), também tem registrado
uma mudança lenta, gradual e positiva. Houve um acréscimo de 1,05% no número de
trabalhadores+1:1048576 empregados e uma
redução de 8,74% nos acidentes. A taxa de acidentalidade na Agropecuária é de
1.584 por 100 mil trabalhadores e vem diminuindo ano a ano.
Mais
informações no link abaixo;
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